Teste de fit cultural: por que e como aplicar na seleção de talentos?

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Uma das tarefas dos recrutadores durante um processo seletivo é encontrar em um candidato o conjunto de valores, ideias e objetivos requeridos para determinado cargo ou empresa. Para lograr sucesso, várias ferramentas são utilizadas. Uma delas é o teste de fit cultural.

É preciso ter em mente que inserir um profissional desalinhado com a equipe e a organização pode ser prejudicial para todos os setores. E é essa falta de cuidado que faz com que o turnover seja tão alto em alguns negócios e que talentos mudem de emprego por salários até mais baixos do que recebiam, pois falta a identificação.

Conseguiu visualizar esse problema em seu empreendimento? Não há motivo para se desesperar, pois este post vai apresentar o que é o teste de fit cultural e explicar a importância dessa ferramenta. É só seguir com a leitura!

O que é o teste de fit cultural?

Trata-se de uma avaliação que tem como finalidade alinhar os objetivos individuais de um profissional com os da organização. Sua principal contribuição é evitar as contratações equivocadas e, consequentemente, a perda de capital.

Para colher bons frutos, é importante que a cultura organizacional seja bem clara e assimilada por todos os colaboradores. Esse jeito de ser e de fazer de uma empresa precisa ser bem definido para que o recrutador consiga de fato identificar se os atributos do candidato estão condizentes com o que se espera ou se são conflitantes.

Por que aplicar o teste de fit cultural?

A incompatibilidade entre o profissional e a empresa afeta o clima organizacional, a qualidade no atendimento ao cliente, a produtividade, a imagem da instituição e muito mais. Só com esses exemplos, certamente você já conseguiu visualizar a importância da aplicação do teste de fit cultural, não é mesmo? Porém, isso não é tudo.

Imagine ter alguém com um perfil inovador trabalhando em uma atividade burocrática. Essa pessoa não vai render e tampouco ficará satisfeita. Com a aplicação do teste, é possível identificar essa característica e redirecionar o profissional para outra área ou deixar as informações arquivadas no banco de dados até que uma vaga mais compatível apareça.

O teste também traz uma série de características do futuro colaborador e isso permite que o gestor tome decisões mais acertadas. Um exemplo é a motivação do profissional. Sabemos que cada um tem sua própria motivação e que nem sempre uma mesma ação é capaz de elevar o desempenho de todos. Sendo assim, o líder terá acesso ao que motiva a pessoa: competição, salários, horários flexíveis, desafios, ambiente descontraído etc.

Como utilizar?

Apostar em testes de perfil comportamental (como o DISC) é uma das principais armas dos recrutadores. Trata-se de um questionário, virtual ou presencial, que mapeia se o candidato tem um perfil dominante ou mais cauteloso, se ele sabe trabalhar bem em grupo e demais classificações.

Outra opção é investir no já mencionado banco de dados. Ao investir em uma plataforma que armazena informações sobre o candidato e oferece relatórios para a empresa, você tem ganhos de tempo e agrega valor ao processo seletivo. O principal cuidado é estabelecer um critério de atualização dos currículos, pois os profissionais se aperfeiçoam e trocam de trabalho constantemente. Não trabalhe com dados defasados.

Embora seja uma ferramenta poderosa, ela não elimina a necessidade de um profissional capacitado para realizar o recrutamento e a seleção de candidatos. Tenha sempre em mente que contratar apenas pelo conhecimento técnico e vivência na profissão é uma ação de empresas que não valorizam sua cultura e que não conseguirão se destacar diante da concorrência.

Um desses requisitos para obter sucesso na contratação de talentos e na montagem de uma equipe forte, além do teste de fit cultural, é entender a importância da diversidade no ambiente de trabalho. Para a sua sorte, nós temos um artigo falando sobre isso em nosso blog. Corre lá para conferir!

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