Em um cenário como o que temos nesta nova década, em que há alterações constantes na economia, seja local ou mundial, e um elevado desenvolvimento tecnológico com potenciais ainda maiores de inovação no futuro próximo, só para citar dois exemplos, o que a empresa – seja ela uma pequena, uma startup ou uma grande multinacional – deve avaliar em seus ambientes?
As empresas estão expostas ao ambiente interno, ou seja, à própria organização; ao seu ambiente operacional onde há fornecedores, clientes, concorrentes, instituições financeiras, meios de comunicação e os grupos de interesse; e ao ambiente contextual que impacta as atividades da empresa, onde temos os fatores tecnológicos, demográficos, político-legais, socioculturais e econômicos (SOBRAL; PECI, 2008). Obviamente, a empresa deve se preocupar e realizar a gestão de cada um destes aspectos e ter o maior nível de efetividade possível.
A melhor maneira de fazer esta administração é com ‘gente boa’ ao seu lado, assim os gestores das empresas devem dedicar a maior parte de seu tempo com o recrutamento, treinamento, desenvolvimento, manutenção e liderança das equipes. O esforço de formação dos membros da empresa, desde os sócios e CEO até os estagiários, deve ser realizada o tempo todo, com conversas formais e informais, eventos diversos, reuniões, entrevistas, feedback, etc (GOMES, 2017). A empresa nada mais é do que o resultado dos esforços em conjunto de seus colaboradores. Apenas uma empresa com time forte sobrevive no longo prazo.
O time bem formado e gerido irá alcançar os objetivos estabelecidos pela organização, formulando processo internos adequados, inovando no mercado, enfrentando os diversos desafios e, é claro, superando as expectativas dos clientes.
A empresa necessita de colaboradores com perfis variados para exercer as demandas recorrentes e as novidades do mercado. Os mais técnicos, para as diversas áreas estruturais da empresa, que fazem o acompanhamento de muitos dos ambientes em que a empresa está inserida. Os perfis mais comerciais e preocupados com a experiência do cliente (CX – customer experience); bem como a crescente demanda pela análise de dados de qualidade que dão o arcabouço para a correta gestão e definição de estratégias para os líderes que pensam e definem os rumos da organização. Certamente nada disso é fácil na prática, por isso é preciso ter disciplina, realizar estudos e análises constantes dos métodos e aperfeiçoamentos realizados recentemente.
Conteúdo em parceria com o Conselho Regional de Administração de São Paulo – CRA-SP.
Clique aqui para ter acesso as referências.
Por Edilson dos Santos Alves
Pós-graduado em Economia Urbana e Gestão Pública pela Cogeae-PUC/SP. Bacharel em Administração pela UNIP e em Ciências Econômicas pela UNICSUL.