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Diversidade cultural nas organizações é uma necessidade!

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Não dá mais para negar que vivemos em tempos de desconstrução social. Esse cenário tem gerado debates e mudanças importantes no mercado. A diversidade cultural nas organizações nunca foi tão abordada. Muitas empresas têm apostado nessa nova ideia para valorizar a marca, atrair consumidores e gerar novos produtos e serviços.

Os padrões antes impostos pela sociedade já não são mais unanimidade. Os gestores começaram a entender que aparência, orientação sexual, religião e demais fatores não são determinantes para caracterizar um bom profissional. 

Além disso, como fazer uma equipe completa com pessoas iguais? A diversidade é importante e necessária. Vamos entender um pouco mais sobre o assunto? Confira o que separamos para você!

Afinal o que é diversidade cultural?

É o conjunto das distintas culturas que existem no planeta. Ela não se resume a apenas raças, ou a pessoas com origens em culturas ou lugares diferentes. São todos os fatores que constituem um indivíduo, como idade, gênero, nacionalidade, crenças, personalidade, status social e orientação sexual.

Vale ressaltar que ela só acontece quando todos acreditam realmente que as pessoas com experiências diferentes podem contribuir positivamente na busca de resultados. Não deve ser tratada como “cotas”, pois a ideia é contrastar sem levar em consideração aparência, sexo ou outras características que não interferem realmente no serviço a ser realizado.

Por que ela é importante na empresa?

Um estudo realizado em Londres tinha como objetivo comprovar se a diversidade cultural nas organizações gerava melhores resultados. Selecionaram 150 pessoas bem-diversificadas, separando em grupos para resolverem desafios. Os mais diversificados foram mais criativos, dividiram igualmente as tarefas, relacionaram-se melhor e chegaram às melhores soluções para todos os problemas.

Quais são os principais desafios para diversificação organizacional?

Normalmente, a escolha dos funcionários é feita por meio de currículo e entrevistas pessoais. Dessa forma, o currículo já informa idade, sexo, situação social, além de alguns com fotos. Isso já gera uma seleção não pelas habilidades da pessoa, mas, por suas características, gera um pré-julgamento por meio de informações que não deveriam influenciar nas decisões.

Como aumentar as contratações?

Meios que impedem a identificação de gênero, cor, idade, etc. e currículo com apenas as informações profissionais e técnicas são ótimas formas de aumentar a diversidade. Temos o exemplo do programa The Voice, em que os jurados não sabem quem são os candidatos e avaliam apenas a voz e o desempenho de um da maneira mais justa.

Como preparar minha empresa para receber essas pessoas?

Palestras, cursos, dinâmicas entre os funcionários ajudam a preparar os colaboradores para essa mudança na gestão. Podem surgir empecilhos: quem não está acostumado a frequentar lugares com pessoas com culturas e hábitos diferentes pode resistir às mudanças. Nesses casos, uma conversa com psicólogos pode identificar o motivo para a relutância e, assim, trabalhar a aceitação.

Em quais empresas no Brasil isso foi implantado e gerou resultados?

A Avon, Quem disse Berenice?, Natura, dentre outras, decidiram apostar na diversidade, ampliaram a variedade de produto. Desenvolveram mais opções para tons de pele, tipos de cabelos, além de incluir, em seus comerciais e suas campanhas, modelos plus sise, trans, mulheres de todas as formas e cores — além de abordarem temas como violência, machismo e preservação da natureza.

O Carrefour é outro exemplo que promove a valorização das diferenças. A empresa trabalha com alguns ideais, como vídeos explicativos, uma cartilha sobre diversidade, alguns cursos e calendários com ações durante o ano. O fruto dessa conscientização foi a contratação de transgêneros, que são um dos grupos com maior dificuldade de conseguir entrar no mercado de trabalho.

Ficou interessado, mas ainda tem dúvidas sobre como proceder ou como colocar em prática a diversidade cultural nas organizações? Pois saiba que já existem empresas que ajudam na consultoria e em treinamentos para a implementação dessa ideia.

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