Humanidade Digital

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O Ser por detrás da tela

Tecnologia é tudo de bom. E vamos combinar: a gente não vive mais sem ela! É fato e nem precisamos descartar a evolução tecnológica, desconsiderar a revolução digital. 

Mas há que se valorizar o humano, resgatar a humanidade em nós mesmos. Sim. A gente foi concedendo espaço, assim de forma desprevenida, caminhando numa direção desconhecida e se confundiu, sucumbiu, tanto profissional como pessoalmente. Nem percebe mais, conscientemente, o papel da tecnologia em nosso dia a dia.

A vida mudou. Isso não quer dizer, no entanto, que não possa ser para melhor. Precisamos nós, que estamos por detrás das telas, aprender a conviver e lidar com uma realidade presente na vida das pessoas e das organizações.

Nós criamos a tecnologia, e a tecnologia criou em nós uma série de novos hábitos, comportamentos, uma nova forma de viver e trabalhar, produzir, comercializar. Economia, finanças, sociedade esforçam-se para acompanhar tamanhas mudanças.

Humanidades digitais!

Paradoxalmente, é o humano, as qualidades mais intrincadas nesse Ser, a resposta às perguntas desse novo tempo.

A lógica e a razão não dão conta mais, de forma isolada, de lidar com um mundo tão complexo. Um mundo VUCA: volátil, incerto, complexo e ambíguo.

Emoção, essa característica que nos torna tão humanos, é responsável por atributos outros como criatividade, resiliência, flexibilidade, etc., atributos esses fundamentais para essa vida que ora vivemos e no futuro viveremos.

O Ser por detrás da tela, sente, sonha, cria, acolhe, coopera e precisa desenvolver cada vez mais essa humanidade, talvez encoberta e tamponada pela submissão à tal tecnologia.

Complicado? Sem dúvida! 

Vamos continuar essa prosa num outro artigo!

A propósito, Humanidade Digitais é tema do Congresso Teias, da APRH, que acontecerá no dia 19 de setembro na Faculdade Belas Artes, unidade Sorocaba.

Quer saber mais sobre o Congresso? Clique aqui.

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